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Não foi uma das famosas doze,
se não estou em erro ?
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- A número seis.
- Fizeste sexo com uma pessoa morta ?!
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- Vou ao velório.
- Não vais não, porque é hoje.
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- O quê ?
- Na agência funerária Posten. Hoje, às 4.
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- Merda ! Nem um dia esperam.
- Tu o dizes. Se morreu ontem não podia ser amanhã.
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- Tu cuidas da loja e eu vou.
- Calma, calma, calma.
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- Não tens privilégios por teres namorado com ela !
- Tu nem a conhecias.
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Sabes quantas pessoas vão estar lá ?
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- As colegas de escola, para um último adeus !
- Isso é abaixo de nível - até do teu !
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Não vou perder o evento social do ano !
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- Tu odeias pessoas !
- Mas adoro ajuntamentos ! Uma ironia, não é ?
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Deixa-te de merdas.
Alguém tem de cuidar da loja.
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- Vamos os dois.
- Nada sentias por ela.
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Nem tu até ao momento em que te falei na morte dela.
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- Não te levo.
- Mas irei contigo.
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- Não posso fechar novamente.
- Já fechaste para o jogo.
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Por isso mesmo não posso fechar novamente.
Não vamos os dois.
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Vês ?!
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Obrigado por me complicares a vida.
És um verdadeiro amigo.
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- Assim tão jovem !
- 22 anos, como nós.
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- Apoplexia na piscina.
- Que morte esquisita.
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- Isso não é nada, comparando com a morte do meu primo Walter.
- Como morreu ele ?
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- Partiu o pescoço.
- E isso é esquisito ?
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Quis fazer uma mamada a si próprio !
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- Cala-te.
- Juro.
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- Acaba.
- Juro pela Bíblia.
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- Meu Deus !
- Nunca tentaste ?
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- Nunca.
- Claro. Dá-me música ...
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- Só porque digo, que nunca tentei chupar o meu ?
- Não. Porque não assumes.
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Até parece que é perverso
uma pessoa tentar mamar-se a si próprio.
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Só em ti não existe uma curiosidade universal ?
Claro que já tentaste.
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- Quem o encontrou ?
- O meu primo ? Foi a mãe.
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Que cena ! Ambas as pernas sobre a cabeça ...
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A mãe passou-se ...
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- Mas conseguiu metê-lo na boca ?
- Sim.
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Ainda tinha os tomates nos lábios ...
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- E ele conseguiu mesmo.
- Sim, mas a que preço !
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- Eu nunca consigo.
- O quê ?