Natural Born Killers
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Vais olhar para os canos
das nossas espingardas. . .

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. . .e vamos estourar-te
os miolos.

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Espera. Tempo.
Corta, corta, corta!

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É uma piada, certo?
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Näo me matem!
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Durante esta fuga, criámos
um laco entre nós!

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Nem por isso. Näo prestas, Wayne.
Fizeste pelas audiências.

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Näo te preocupas com ninguém
a näo ser contigo.

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Por isso, ninguém se preocupa contigo.
Por isso é que näo há helicópteros.

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Espera aí, seu hipócrita.
E o índio?

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Disseste que näo matavas mais ninguém!
Que o amor tinha vencido o demónio!

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Disseste que o amor vencera
o demónio!

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E acabei com as mortes. . .
1:44:44
. . .e o amor vencerá.
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Só que tu vais ser o último.
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Näo, näo me mates.
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Näo é por ti, seu egomaníaco.
Até gosto de ti.

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Mas se te deixarmos ir, seremos
como toda a gente. Matar-te. . .

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. . .e o que tu representas. . .
1:45:02
. . .é uma afirmacäo.
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Näo sei bem
o que quer dizer. . .

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. . .mas o Frankenstein
matou o Dr. Frankenstein.

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Tem alguma dignidade.
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Pronto, estou bem.
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A vida é cruel e ninguém disse
que seria fácil.

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No dia em que vocês mataram,
pertenciam-nos!

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Ao público! Aos media !
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Somos casados, certo?
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A questäo é. . .
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. . .o que fazemos a seguir?
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Vamos fazer uma coisa
tipo Salmon Rushdie.

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Livros, entrevistas.
Escondemo-nos, aparecemos.

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Iludimo-los. Vamos ao programa
da Oprah, do Donahue.

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Fazem ideia do quanto podíamos
ser grandes?

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Vamos fazer um pouco
de música.

1:45:49
Espera, espera!
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O Mickey e a Mallory näo deixam sempre
alguém vivo para contar a história?

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Nós contamos.
Com a tua câmara.


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