:11:00
Anda-me a roubar.
:11:02
A cortar o produto, a ratar as doses
e a fazer papel à brava.
:11:06
Tem um belo emprego. Limpo e seguro.
:11:10
Tens este palhaço a vender gramas?
Porquê ele, e não eu?
:11:14
És como se fosses meu filho.
Strike, meu filho.
:11:20
Então, porque é que ainda ando
com o cu nos bancos?
:11:23
Estás onde eu preciso que estejas.
:11:26
Esta noite tive um sonho.
:11:29
Estava no deserto,
rodeado dos meus miúdos.
:11:32
Os verdadeiros, os da loja.
:11:35
Em parada,
como se fossem meus soldados.
:11:40
Apareceu Deus, e apontou para ti.
:11:43
Disse-me, "Este será
a tua espada e o teu cajado."
:11:50
Deus, meu, Deus disse isto,
apontando para ti.
:11:55
O Darryl Adams nem apareceu
no cabrão do sonho.
:11:58
É ladrão, e tem de ser feito.
:12:01
- Feito?
- Pois.
:12:05
O Errol não pode tratar disso?
:12:08
O Errol apanhou
o "S" maiúsculo.
:12:11
O vírus.
:12:14
Pôs-se a brincar,
e apanhou o comboio do "S".
:12:18
Estás a vê-lo a vender hambúrgueres,
produto, e batatas fritas?
:12:29
Queres mesmo largar os bancos?
:12:33
Trata-me tu disto.