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Vem correr pelos caminhos escondidos da floresta
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Vem sentir o gosto das bagas doces da Terra
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Vem rolar em todos os campos
à tua volta
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E só por uma vez, não pensar no
que eles valem
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A tempestade e o rio são meus irmãos
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A garça e a lontra são minhas amigas
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E estamos todos ligados uns aos outros
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Num círculo
Num arco que nunca acaba.
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Tanto faz que o sincrónico cresça muito
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Se o deitares a baixo nunca saberás
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E nunca ouvirás o choro do lobo
para a lua de milho azul.
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Sejamos nós brancos ou peles vermelhas
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Todos precisamos de cantar com todas
as vozes da montanha
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Todos precisamos de pintar
com todas as cores do vento
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Tu podes ter a toda a terra e silêncio
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Tudo o que terás será só terra até...
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poderás pintar
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com todas as cores
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do vento.
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O que é isto?
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Os tambores.
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Eles querem dizer problemas. Eu não deveria estar aqui.
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Eu quero ver-te outra vez.
Não posso.
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Por favor, não me deixes.
Desculpa.