:40:00
Gosta mesmo do que faz?
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Chega a ser uma obsessão.
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Porquê, sabe?
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Não faço ideia.
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Uma obsessão não tem justificação,
daí ser uma obsessão.
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Fala como um artista.
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Eu não diria isso.
:40:23
O National Geographic
quer fotos nítidas. . .
:40:26
. . .e sem comentários pessoais.
Não me faz diferença.
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Não sou artista.
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É o preço a pagar por ser
tão equilibrado. . . tão normál.
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Não acho que seja
assim tão normal.
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A sério?
:40:40
O que eu quero dizer. . .
:40:43
. . .não é o que percebeu.
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Vou aceitá-lo como um elogio.
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Falemos de outra coisa.
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Gostava do ensino?
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Às vezes, quando um aluno
se destacava.
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Todos o podem,
mas é raro acontecer.
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Acabamos por preferir 1 ou 2
que pensamos poder ajudar.
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- Aconteceu consigo?
- Espero. Um foi para Medecina.
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Porque parou?
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Por causa dos meus filhos.
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E. . .
:41:28
. . .o Richard não apreciava muito.
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Mas sente a falta.
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Nunca penso nisso.
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Qual foi o sítio mais fantástico
onde esteve?
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A menos que esteja demasiado
cansado para falar.
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Pensar que um homem se fatiga
de falar dele é um pouco ingénuo. . .
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. . .Desculpe.
Foi parvoíce da minha parte.
:41:59
Mas se calhar aborrece-o. . .