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A imaginar se estarás
nalguma cozinha da Roménia. . .
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. . .a falar a uma dona-de-casa dos teus
amigos pelo mundo, incluindo-me.
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Que devo dizer?
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Não quero que digas nada.
Absolutamente nada.
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Pára com isso imediatamente!
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Muito bem!
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Mais ovos ou fornicamos
uma última vez?
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Não tenho que desculpar-me
por ser como sou.
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- Não sinto que tenha feito algo de mal.
- Tu não sentes é nada!
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Limitas-te apenas a ser à escolha. . .
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. . .eremita ou amante,
quando te apetece.
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E nós devemos agradecer a
delicada atenção. Vai para o inferno! . . .
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. . .Não é humano não nos sentirmos
sós e com medo.
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És um hipócrita, um fingido!
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Não quero precisar de ti.
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Porquê?
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Porque não te posso ter.
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E que diferença é que isso faz?
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Não estás a ver?
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Robert, compreendes ou não?
Preciso de saber a verdade.
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Preciso de saber,
senão dou em doida.
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Por isso diz-me.
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Não posso fingir que isto me chega,
porque tem que ser assim.
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E não posso fingir que não o sinto
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porque se acaba amanhã.
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Se fiz alguma coisa. . .
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. . .que te levou a pensar que. . .
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. . .o que existe entre nós
não é novo para mim. . .
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. . .que não passa de rotina. . .