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Porque é que não esquece o nome dela?
Oiça aquilo que ela tem para lhe dizer.
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Se trouxer material pesado,
provoca uma fuga de pressão,
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isto tudo pode implodir.
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- Isso é uma especulação.
- Talvez com mais tempo.
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Não temos tempo. Aquele túnel
é uma artéria. A cidade está a sangrar.
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Oiça, tente redireccionar
meio milhão de pessoas para fora desta cidade...
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sem o túnel, tem um problema
que nem sequer quer pensar.
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O que é que está a tentar dizer?
Por causa do problema de tráfego...
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está a tentar esquecerr que
há sobreviventes?
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Vá lá.
Tem de aguentar.
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Oiçam, os engenheiros da cidade
tomam as decisões.
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Vocês limpam os estragos.
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- Estás a ir bem.
- Bem? Tenta com um medo de morte.
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Talvez, estejas a lidar com ela.
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Acho que devias arranjar outra pessoa.
Isto não é propriamente a minha especialidade.
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Nem toda a gente conseguir controlar
aquele cabo como tu fizeste.
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Bem, não foi bem assim
teve muita...
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Está bom. Está bom
Não consigo. Não consigo.
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Eu sei. Tens uma alternativa.
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É como uma pessoa que come
pela primeira vez uma ostra rara.
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- O que é que estás a querer dizer?
- Bem, pensa nisso.
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Uma pessoa que esteja com fome
para se envolver com uma ostra rara.
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Provavelmente tem de a comer, ou morrer.
Fica ao pé de mim.
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Era escorregadia. Cheirava mal.
Parecia que tinha saído de um cesto gelado.
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Portanto, tinha de haver um momento de verdade,
antes de chupar aquela coisa.
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Pensa naquele momento de verdade.
Preciso mesmo disto?
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Quero isto na minha vida?
Mas tem de se comer,
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então engole-se e encontrou-se a coragem,
tal como tu fizeste.
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- Isso é um elogio?
- Sim. Vá lá. De onde és?
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- La Porte, Indiana.
- E o que é que fazes?
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Escrevo. Tento fazer com que as
minhas peças sejam encenadas.
Mas já ninguém vai mais ao teatro.
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- E estavas a ir para casa?
- Sim, estava.
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Então... Diz-me uma coisa, certo?
De verdade.
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Provavelmente não vou ser capaz de aguentar,
vamos conseguir sair daqui?
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Madalena, não teria vindo cá baixo
se não pensasse que sim. Juro.
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- Prometes?
- Prometo. Agora confia em mim. Vamos.