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Partilham uma mente agrupada.
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Eles estão a morrer.
A raça deles está à beira da extinção.
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Pensam que nós podemos salvá-los.
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Qual é o meu papel em tudo isso?
- Você é diferente.
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Resistiu à minha tentativa
de gravação.
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Não sei como, desenvolveu
a capacidade de sintonização deles.
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É assim que eles alteram as coisas,
como construíram esta cidade.
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As máquinas deles, enterradas
nas profundezas da superfície,
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permitem-lhes concentrar
as suas energias telepáticas.
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Eles controlam tudo, até o sol.
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É por isso que é sempre escuro.
Eles não suportam a luz.
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Então, porque precisam de si?
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Quando nos trouxeram para aqui,
extraíram o que havia em nós
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para armazenarem a informação
e a misturarem como se fosse tinta,
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para nos devolverem novas recordações
a seu bel-prazer.
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Mas precisavam de um artista
para os ajudar.
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Eu compreendia a complexidade
da mente humana
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como eles jamais compreenderiam.
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Deixaram-me conservar
as minhas capacidades científicas
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porque precisavam delas.
Obrigaram-me a apagar tudo o resto.
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Imaginam o que é ser forçado
a apagar o próprio passado?
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E o meu passado?
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E a minha infância?
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Shell Beach? O tio Karl?
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E isto?
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Estava em branco
quando o encontrei.
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Continua sem entender.
Nunca foi criança. Não neste sítio.
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Toda a sua vivência é uma ilusão,
uma invenção, como a de todos nós.
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Conseguiu esses desenhos
com o seu dom.
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Diz que eles nos trouxeram para aqui.
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De onde?
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Sinto muito, não me lembro.