1:06:00
Quer dizer que não haverão buscas
durante mais um dia?
1:06:03
Aíjá será um pouco tarde,
minha gente.
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Há bichos nojentos
que nos matam a torto e a direito.
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É uma encrenca, não acham?
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- Eu digo que ficamos aqui!
- Está Iouco?
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Não, eIe tem razão. Há comida.
Aguentamos até nos saIvarem.
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EIes têm razão.
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Construiu-se esta cozinha estanque,
para caso de haver um incêndio.
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Com as escotiIhas fechadas
essas coisas não entram cá.
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- Queres ir para a prisão, MuIIigan?
- E meIhor do que a barriga deIas.
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Comoquiserem, mas eu sigo.
E a única hipótese.
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Afasta-te.
EIas estão a matar-nos um a um.
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Devemos fazer um reduto
aqui e agora.
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O navio está infestado.
Não chegaremos ao nosso barco.
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Não fico aqui e pronto.
Afasta-te dessa escotiIha.
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Eu atiro. Juro por Deus
que atiro e mato-te.
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- Não estou a brincar.
- Tem caIma.
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- Não ficamos aqui!
- E eu digo que ficamos!
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ÚItimo reduto. Matamos
e depois vemos quem.
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Afasta-te já daí, soIdado,
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antes que eu te mate.
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Uma vez vi um tipo
meter um peixe numa garrafa.
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RoIhou-a, fechou-a bem
e atirou-a a um poIvo bebé.
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O poIvo tacteou a garrafa toda.
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E, em menos de dois minutos,
sacou a roIha,
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entrou Iá dentro e comeu o peixe.
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QuaI é a moraI da história?
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Nós somos o peixe.
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Ouca.
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O navio está a afundar-se.
E se não chegam cá a tempo?
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- Não me quero afogar.
- Pois é.
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MuIIigan, faz como queiras
mas eu vou Iá para cima,