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Licenciou-se em Drexel
e foi para a tropa em 1953.
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Rapidamente promovido, especialista
em serviços secretos e comunicações
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foi para a NSA em 1965.
- Claro.
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Na Agência até 1980,
altura em que se esfumou
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e passou à clandestinidade.
- Isso foi há muito tempo.
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Muitas missões clandestinas
e dados apagados.
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Percebe de explosivos, claro.
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A sua última missão foi no lrão em
finais de 1978, após a queda do Xá.
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É este o nosso problema.
Este homem.
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Ajudávamos a fornecer armas
aos rebeldes afegãos.
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Eu e o meu colega
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monitorizávamos as transmissões
militares soviéticas.
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De facto, até era engraçado.
Eu gostava dos iranianos.
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Em Teerão, os extremistas
invadiram a Embaixada.
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De um dia para o outro,
o país mudou.
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Gente com quem trabalhávamos
voltou-se contra nós. Eu fugi.
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O meu colega não conseguiu.
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Quando regressei, a missão foi clas-
sificada de desastre pela imprensa.
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Por ter ajudado e instigado
o novo inimigo.
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Convenientemente, a Agência
esqueceu-se da minha existência.
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Não os censuro.
Fizeram o que tinham a fazer.
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Eu adorava a Agência.
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Adorava o trabalho... as pessoas.
Era a minha vida.
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O seu colega era o pai da Rachel.
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A ideia era...
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... se um de nós conseguisse sair,
trataria da família do outro.
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A Rachel era tudo o que ele
tinha.
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Por isso,
a minha promessa era essa.
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Aqui tem.
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Obrigado.
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Talvez ainda consigamos manter
essa promessa.
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Agora você é uma ameaça,
tal como eu era.
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Para quem? Para eles?
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Para a sua família, os seus amigos,
para toda a gente que conhecer.
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Por isso desapareci.