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Chama-se Simon.
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Olá, Simon.
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Aposto que tens fome.
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Tenho manteiga de amendoim e compota
na cozinha. O que é que achas?
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Este é o meu filho T.J.
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- T.J., este é o Simon.
- Olá.
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E se fossemos para a cozinha...
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T.J., e se fizéssemos alguma coisa
para comer...
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e talvez o Simon viesse connosco?
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Toma, Art.
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Ainda está húmida,
mas ao menos está limpa.
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- Obrigado, Dana.
- De nada.
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Simon, acho que isto te serve.
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A minha T- shirt do Frank Thomas não!
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Lembras-te do que te disse sobre partilhar?
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Pensei que já não tomavas
esses depressivos.
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E então?
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- Não há nenhum corpo nos carris do metro.
- O quê?
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Não há corpo. Não há sangue.
Não há cartuchos. Nada.
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Quem é que podia ter limpo
tudo tão depressa?
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- Entrega-o.
- O quê?
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O miúdo. Entrega-o. Leva-o de volta.
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- Entregarias o teu filho?
- Não é teu filho!
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Pois, não é o filho de ninguém.
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A mamã e o papá dele foram mortos
por um tipo muito mau, lembras-te?
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- Vamos, Simon.
- Deixa-me vestir-lhe estas roupas.
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Preciso das chaves do teu carro.
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Vais deixar-me andar pelas ruas
com este miúdo?