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Alguns meses mais tarde
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o manager deles contactou o meu
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para fazer a mistura
do seguinte álbum deles.
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Depois de os ver, disse-lhes:
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"Quero produzir o vosso álbum."
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Sentou-se e foi brutalmente
honesto connosco.
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Sentou-se e disse:
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"Vi-os tocar ao vivo umas vezes
e ouvi os vossos discos.
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"Ainda não gravaram num disco,
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aquilo que fazem ao vivo."
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E nós pensámos: "Desculpa lá,
mas quem és tu!"
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Mas ele sabia
onde isto podia levar
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Para mim
foi uma inspiração.
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Já não era só eu e o Lars
a decidir o que ia acontecer.
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Tinhamos um quinto membro,
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que nos ia ajudar
a conseguir o que queríamos.
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Em trabalhos anteriores,
cada membro gravava separadamente.
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Disse-lhes
como eu costumava trabalhar.
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Comigo, a banda tocava em estúdio
e abordava a música dessa forma.
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Tocavam todos juntos
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e assim conferiam
mais sentimento á música.
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Antes, o objectivo era conseguir
a pista perfeita de bateria.
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Era só eu e o James. Ele ia tocando
e eu tentava apanhar a melhor pista.
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Costumávamos inserir a bateria
e tocávamos até ao primeiro refrão.
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Depois voltávamos atrás
e tocávamos até ao segundo.
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Tornava-se realmente intenso.
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Não podíamos pôr o pé na argola.
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A nossa intenção nunca foi
deixarmo-nos levar pela música.