:28:03
Meus senhores, o meu namorado,
Michael.
:28:08
Sejam simpáticos. Deixem-lhe que chegue
para o nosso pequeno-almoço.
:28:13
Boa sorte, querido.
- Obrigado, meu amor.
:28:15
Porque não puxa duma cadeira?
:28:19
Estamos a jogar Chicago.
:28:21
Sabes como e?
- Recorda-me.
:28:24
Stud Póquer. Dás 1ªas cartas tapadas,
as espadas mais altas ganham metade.
:28:28
Dêem-me cartas.
:28:41
Duas, Murph.
- Desculpa.
:28:46
Continuo.
:28:47
Vou apostar 5.
:28:52
O Worm e eu entrámos no velho ritmo
como Clyde Frazier e Pearl Monroe.
:28:56
Usámos todos os truques. Coisas
que na cidade nunca resultariam.
:29:00
Sinais, colocação das fichas,
apostas disfarçadas.
:29:03
Até o do melhorjogo na mão.
:29:05
Talvez até possa ganhar sem batota,
mas nesta sala não há riscos.
:29:10
Alguém pode achar os truques
do Worm imorais.
:29:14
Mas como dizia Canada Bill Jones:
:29:17
"É imoral deixar um pato
ficar com o dinheiro."
:29:20
Como nos ensinam no primeiro
ano de Direito...
:29:22
"Caveat emptor".
:29:25
Tenho "full house" e três rainhas.
:29:30
Não te doeu?
:29:32
O Worm também se tornou
um artista.
:29:34
Recuperar cartas já jogadas,
tirar do baralho cartas não jogadas.
:29:37
"Overhand runups", "Double DuYe".
A técnica dele é perfeita.
:29:40
Mas o seu discernimento
é um pouco defeituoso.
:29:43
Algumas vezes tive de desistir de mão
para não parecer óbvio.
:29:48
Contudo, ele faz a parte de perdedor
na perfeição.
:29:52
Flush.
:29:54
Tenho Full House.
Tenho as rainhas sobre os ases.
:29:57
Merda!
:29:59
Merda para ti e para os teus fulls
que nunca mais acabam.