:24:01
Vou mandar trazer comida.
:24:04
Gosto de comer só.
:24:09
É verdade,
vais-te embora amanhã.
:24:30
Estes corredores
são para minha segurança,
:24:33
e não
para me assustardes de morte.
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Foi pela vossa segurança
que eu vim.
:24:39
Já sei dos motins.
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O vosso povo quer amar-vos,
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mas estão a comer comida podre.
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Comida podre?
:24:50
Vou tratar disso
de uma vez por todas.
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Há outra questão
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mais pessoal, Majestade...
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Estais rodeado
de mulheres belas.
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Amais alguma delas?
:25:05
Na verdade,
faço-o frequentemente.
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E elas amam-vos?
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E como sabeis, quando uma mulher
é íntima convosco,
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que é a vós
e não à coroa que ela ama?
:25:16
Pensais que as minhas relações
são levianas?
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Penso ser possível
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um homem amar uma mulher
toda a sua vida
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e ser mais feliz por isso.
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Podeis ter razão.
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Nunca tinha conhecido uma mulher
com um coração como o meu
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até há pouco tempo.
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Será a Cristina?
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D'Artagnan, temo que me
observeis demasiado atentamente.
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Mandastes o Raul para a guerra
para lhe poderdes fazer a corte?
:25:46
Duvidais da minha honra?
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Não, não duvido da vossa honra.
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É convosco que me preocupo.
:25:54
O Raul voltará em breve.
:25:57
Dou-vos a minha palavra.