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- Eu vou convosco.
- Eu não te estou a dar essa hipótese.
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O que quer dizer?
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Desde que começou a suspeitar
de que o "Albert" era o seu filho,
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que perdemos todos os vestígios
da sua mulher.
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Eu concentro-me mais.
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Não sabe como.
Você é só garganta.
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Só sabe dizer
que a sua mulher o ama.
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O seu filho é um factor
de suprema desconcentração.
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Malditos psiquiatras! Adoram fazer
das pessoas gato-sapato, não é?
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Vamos descer até ao fundo. Esta
é a última oportunidade que ele tem.
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Ele nunca esteve em nenhum
sítio igual antes.
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Tu também não, mas tenho mais
hipóteses de vigiar um do que dois.
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- Quere-lo receptivo?
- Ele que se lixe, Ian!
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Ele não nos conhece.
Não é da nossa família!
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Não! Não o abandono.
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E se ele não a chegar a ver?
Se nunca se despedir dela?
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Fazemos isto sem ele, nós os dois.
Ela é tua mãe. Vem daí!
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Não, pai! Ouve-me.
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Quando lá chegares
não dês ouvidos ao batedor.
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Encontra-a e trá-la de volta.
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Tu és capaz. Eu confio em ti.
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Alguma vez pensaste por que motivo
eu escolhi ser o Albert?
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Ele era o único homem
a quem davas ouvidos.
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Ouve-me a mim agora. Pensa na mãe!
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Pensa no que aconteceu
quando nós morremos.
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Pensa no que lhe disseste
para conseguires trazê-la de volta.