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Tenho de. . .
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Cagar?
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Força!
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Caramba!
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Tem de comer mais fibras,
doutor.
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Um bocado de farelo de manhä
é bom para isso.
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Näo acredito nisto.
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Gostava de ver um filme,
mas näo há nada de jeito.
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É tudo aquelas merdas
de filmes violentos com tiros.
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Já estou farto disso.
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Primo, era o nosso amigo.
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Viram o tipo no restaurante
do Paretti.
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Isso é bom.
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É mesmo muito bom.
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Faz com que seja o último jantar dele,
sim?
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- Tudo bem, Primo.
- Sem problema.
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Só por piada. . .
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. . .arranquem-lhe
o coraçäo e tragam-mo.
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Vou trazê-lo numa travessa,
Primo, numa travessa.
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Onde arranjamos a travessa?
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Tragam-no e pronto.
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Ou cereal de fibra.
Comigo resulta.
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- É um laxante.
- Boa sugestäo.
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Tenho de falar consigo.
Em privado.
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Por que näo me contou
aquilo do seu pai?
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Disse-me que morreu
de ataque cardíaco.
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- Qual é o problema?
- Qual é o problema?!
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O seu pai foi assassinado.
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Qual é a diferença? Morreu.
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É uma grande diferença.
Por que näo me contou?
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Porque é privado. Acha que tenho
de lhe contar as coisinhas todas?
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Isso näo é uma coisinha.
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Que vou eu fazer? Passar o resto
da vida a chorar sobre o passado?
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Acabou-se. Esqueça.
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Sabe o que eu acho?
Acho que quer falar nisso.
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- Näo, näo quero.
- Quer, pois.