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Mas agora ando a trabalhar
no sexto.
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Quero ter seis, mais um.
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Até qualquer outro dia.
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Por coincidência,
uma tarde bateram-me ã porta.
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Tinha-me vindo procurar a casa,
o Juan de Marco.
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Eu nessa altura
engraxava sapatos.
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Diz ele, ``Que estás a fazer?``
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``Eu? - respondo - Nada,
engraxava aqui uns sapatos...``
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E ele, ``vem, andava
ã tua procura``.
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``Para fazer o quê?``
``Anda comigo.``
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``Não quero cantar mais``,
disse-lhe eu.
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``Não, preciso da tua voz,
ninguém mais faz o que fazes.``
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E eu pergunto, ``Quando é
que isso vai ser, amanhã?``
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``Não, já!``, diz ele.
``Ao menos tomo um duche...``
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``Não, já!``, diz ele.
``Nem pensar``, respondo eu.
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Mas insistiu tanto
que pude só lavar a cara
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e limpar um pouco da graxa
com que estava sujo.
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E viemos aqui, aos Egrem.
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E aqui, nos Estúdios Egrem,
encontrei o Eliades de Ochoa.
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Logo que me viu
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- ele estava com
o Company segundo e outros,
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o Rubén estava sentado
ao piano...
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Logo que me viu
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pôs-se a tocar...
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Um número que eu tinha tornado
muito popular, aqui em Cuba,
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chamado Candela, uma composição
de Faustino Oramas, ``El Guayabero``.