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Era uma coisa que tinhas de vir a saber
gradualmente.
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Só depois de tudo o que viste
e ouviste,
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podias, possivelmente,
ser capaz de aceitar a verdade.
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Não quero isto.
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É muito pesado.
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Foi o que Jesus disse.
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Tive de lhe dizer.
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Podes imaginar como magoou o Pai
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não poder dizer ao Próprio Filho
porque uma palavra dos seus lábios
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destruiria a frágil forma humana
do rapaz?
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Por isso, tive de dar a notícia
a uma criança assustada
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que apenas queria brincar
com as outras crianças.
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Tive de dizer ãquele rapazinho
que era o filho único de Deus
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e que isso significava uma vida
de perseguição e eventual crucificação
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ãs mãos da gente que ele tinha vindo
iluminar e redimir.
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lmplorou-me que dissesse
que não era verdade.
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Como se eu pudesse.
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Pediu-me que fizesse com que tudo aquilo
não fosse verdade.
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Vou contar-te uma coisa.
Uma coisa que nunca contei a ninguém.
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Se eu tivesse esse poder,
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tê-lo-ia feito.
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Era injusto.
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lnjusto pedir a uma criança para carregar
tamanha responsabilidade,
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injusto pedir-te para fazer o mesmo, agora.
Tenho compaixão. Tenho mesmo.
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Gostava de poder desfazertudo.
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Mas não posso.
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lsto... é quem tu és.
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Tudo o que sou tem sido
uma mentira.
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Não, não.
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Saber o que sabes agora, não quer dizer
que não sejas quem foste.
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És Bethany Sloane.
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Ninguém pode tirar-te isso,
nem mesmo Deus.
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O que significa é uma redefinição
datua identidade.