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É naturaI
um certo embaraço...
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Duas pessoas conhecem-se e ao fim
de muito tempo, com sorte,
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uma descobre que a outra
esconde um segredo horríveI.
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Mas nós começámos peIo fim.
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Eu é porteIefone.
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Eu, é de manhã.
- E não é de admirar...
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Sempre faIei de mais.
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Na consuIta, quando disseste
"estou doente", foste sincero?
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Aí a 50%. Etu?
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Não te Iembras de mim?
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Sou o do Cocker.
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Lamento, não...
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No Jardim de BerIim;
tens de te Iembrar.
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Não sei do que faIa...
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Esperei-te no dia seguinte,
no outro e no outro...
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EIa não disse
que não o conhece?
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E anota os pedidos?
Temos pressa.
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Que queres?
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A saIada de morangos e aipo.
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Para mim o mesmo:
E água, por favor.
:26:35
E disto, Iembras-te?
Disto não te foste esquecer.
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Largue-me, deixe-me em paz!
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Tenho um cão muito giro,
o Domingo.
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É mais actor do que cão...
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Levo-o ã rua
todas as manhãs ãs dez;
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não caIcuIas o número de homens
que passeiam os cães a essa hora.
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São todos diferentes
mas têm uma coisa em comum:
:26:57
fazes-Ihes isto e esquecem
o cão, as horas, o Iugar...