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Que tem a cabra contrati,
que Ihe fizeste?
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A maIuca do teIefone, a Azucena;
essa gaja odeia-te.
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Deu-te eIa as cassetes?
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JuIho passado apareceu
um homem chamado Vega.
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Trazia duas cassetes
que uma amiga Ihe tinha dado.
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Disse que me podiam interessar.
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Reconheci Iogo atua voz
e pensei ser partida.
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Que queria?
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Disse que a amiga
as achava uma obra-de-arte,
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as queria ouvidas e precisava
de quem a ajudasse a circuIá-Ias.
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Disse-Ihe que nunca faria
taI sujeira a um sócio meu
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mas o tipo insistiu.
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Era óbvio que também
queria fazer-te maI.
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Porquê, não sei.
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Como disseste chamar-se?
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Diga ao sr. OriIIa
que o admiro muito,
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que vi várias vezes
o úItimo fiIme deIe,
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que oxaIá goste do guião
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e que, quando puder,
se me autografa este áIbum.
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As tramas são improváveis,
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os seus personagens
agem sem Iógica,
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o seu diáIogo
é mortaImente aborrecido.
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Portudo isto Ihe peço
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que desista de castigar
esta produtora
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com mais exempIos da sua prosa;
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cordialmente, JavierOrilla.
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O sacanatinha-me peIos tomates,
insinuou que, ou os ajudava...
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Ou um certo catáIogo de vídeos
cIandestinos ia parar ã PoIícia.