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Há qualquer coisa
que me está a escapar.
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Disse que tudo era a fingir,
uma charada.
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Então, importa-se de me explicar
que merda de charada acaba...
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...com uma pessoa morta?
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Muito bem, Bill,
vamos deixar-nos de tretas.
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Nas últimas 24 horas você meteu-se
em coisas difíceis de mais para si.
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Se quer saber que tipo de charada,
eu digo-lhe exactamente qual é.
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Toda aquela cena de sacrifício
fingido...
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...que o tem excitado tanto,
não tem nada a ver com a morte dela.
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Nada aconteceu depois de você ter saído
que não lhe tivesse já acontecido.
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Fodeu até mais não.
Ponto final.
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Quando a levaram a casa,
estava óptima.
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E o resto está aí no jornal.
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Era uma drogada. Tomou uma overdose.
Nada de suspeito.
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A porta estava fechada por dentro. A
polícia está satisfeita. "Fim" .
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Com ela seria sempre apenas
uma questão de tempo.
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Você próprio lhe disse isso.
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Lembra-se daquela mamalhuda que tomou
uma overdose na minha casa-de-banho?
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Ninguém matou ninguém.
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Uma pessoa morreu,
acontece a toda a hora.
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A vida continua.
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Continua sempre...
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...até deixar de continuar.
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Mas você sabe disso,
não sabe?