:15:04
- Sei das tuas intenções.
- O quê?
:15:06
Sim. És uma fingida. Não estás a morrer.
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Como?
:15:11
No sentido da palavra
de Sylvia-Plath, estamos todos a morrer.
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- Mas não a morrer como a Chloe.
- E?
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E és uma turista.
:15:23
Já te vi. Vi-te no grupo do melanoma,
vi-te no da tuberculose.
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Vi-te no cancro nos testículos!
:15:29
Vi-te fazer isto.
:15:31
- A fazer o quê?
- A repreender-me.
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Está a correr bem,... Rupert?
:15:37
Eu acuso-te.
:15:39
Vá. Que acuso-te a ti.
:15:42
Juntem-se. Chorem.
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Oh, Senhor. Porque fazes isto?
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É mais barato que ir ao cinema
e há café de graça.
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lsto é importante.
Estes são os meus grupos.
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Já venho aqui há mais de um ano.
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- Porque o fazes?
- Não sei.
:16:04
Quando pensam que estás a morrer,
ouvem-te em vez de...
:16:08
Em vez de esperarem pela vez de falarem.
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Sim. Sim.
:16:15
Partilhem... por completo.
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Olha, não queres ficar envolvida.
:16:21
- Torna-se dependência.
- A sério?
:16:23
Não estou a brincar. Não consigo chorar
se houver um fingidor e preciso disto.
:16:27
Tens de encontrar outro lugar para onde ir.
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Voluntariado numa enfermaria de
cancerosos. O problema não é meu.
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Não, um momento. Espera.
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Dividimos a semana, sim?
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Vais ao do linfoma e tuberculose.
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Vais ao grupo da tuberculose.
O facto de eu fumar não cai muito bem.
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Está bem. Não se questiona
o cancro nos testículos.
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Tecnicamente, tenho direito a lá estar.
Tu ainda tens tomates.
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- Estás a gozar.
- Não sei. Estou mesmo?
:16:55
Não. Não.
:16:56
- Que queres?
- Eu vou ao dos parasitas.
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Não podes ir aos dois.
Vai ao dos parasitas sanguíneos.