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Não! Não puxa, não puxa!
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- Oh, Deus!
- Dá-me outra.
:59:19
À medida que a gordura derrete,
o sebo flutua à superfíície.
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Como nos escuteiros.
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- É difíícil imaginar-te como escuteiro.
- Continua a mexer.
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Assim que o sebo endurece,
tira-se uma camada de glicerina.
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Acrescenta-se ácido nítrico
e obtém-se nitroglicerina.
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Depois acrescenta-se nitrato de sódio
e serrim, e fica-se com dinamite.
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Sim, com sabão,
pode-se fazer explodir tudo.
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O TyIerpossuIa
montes de Informação ÚtII.
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Reparou-se que as roupas ficavam mais
limpas se lavadas numa dada parte do rio.
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- Sabes porquê?
- Não.
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Outrora faziam-se sacrifíícios humanos
nas colinas acima deste rio.
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Corpos queimados. A água permeava
as cinzas produzindo potassa.
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lsto é potassa. O ingrediente crucial.
1:00:04
Uma vez misturada com a gordura derretida,
corria para o rio uma descarga de sabão.
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Posso ver a tua mão?
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Que é isto?
1:00:19
lsto é uma queimadura química.
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Dói mais que qualquer queimadura
e deixa cicatriz.
1:00:25
MedItar funcIonoupara o cancro,
deve funcIonarpara Isto.
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- Não ignores a dor.
- Oh, Deus!
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O primeiro sabão veio das cinzas de heróis,
como o primeiro macaco posto no espaço.
1:00:36
Sem dor ou sacrifíício,
não teríamos nada.
1:00:39
TenteI não pensarna paIavra queImadeIa.
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Pára com isso!
Esta é a tua dor, a tua mão queimada.
1:00:45
Vou para a minha gruta para
achar o animal que me dá energia.
1:00:47
Não! Não lides com isto
à maneira dos mortos! Vá lá!
1:00:51
- Já percebi!
- Não passa de um iluminismo prematuro.
1:00:58
É o melhor momento da tua vida,
e vais perdê-lo fugindo!