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Costumávamos levá-la ãquela praia
quando era pequenina.
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E a voz,
parecia-se tanto com a dela...
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Reparou se havia lá comida, roupa?
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Havia muitas coisas,
colchôes pelo chão...
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Não sei, Claudia.
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Sabe tão bem como eu
que a sua filha está morta.
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Antes sabia-o, agora já não sei.
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Encontrei isto numa caixa.
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Quiseram que a encontrasse.
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Já não tenho a certeza de nada.
Não sei que pensar...
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É óbvio que querem atormentá-la.
Não sei quem é nem porquê,
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mas a sua filha está morta.
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Eu mesmo vi o cadáver.
Garanto-lhe que estava morta.
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Disse-nos que fora difícil identificá-la,
podia ser outra menina!
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A pulseira dela estava lá.
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E havia ainda a perna,
sabe bem que não havia dúvidas.
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Não sei, não!
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Nada disso me basta.
Nem sequer a vi... !
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E o seu marido?
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Foi-se embora pouco depois.
Não resistimos ãquilo.
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Creio que regressou a Londres,
mas não garanto.
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Não tenho ninguém
com quem partilhar isto.
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Por favor, ajude-me!
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O senhor sabe que não é 100% certo.
Eu só quero ter a certeza.
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Não consigo viver
com esta incerteza!
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Está bem,
veremos o que se pode fazer.