:37:00
- Ela foi muito agressiva...
- E três alianças.
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Parece que há tipos a entrar
e a sair daqui a toda hora.
:37:05
E o homem do roupeiro e o filho
passam a vida a discutir com ela.
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- Que diz ela a este respeito?
- Absolutamente nada.
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Obrigado, Randy.
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Quanto me dá se eu o ajudar?
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Isto é mais complicado
do que isso, jovem.
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A polícia que me passe a pagar
e vai ver. Descobre logo.
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Isso não se decide assim,
do pé para a mão.
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São três anos de treino.
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Eu estou treinado. Prontinho.
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- Não me compra uns doces?
- Não. Desculpa, jovem.
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Quer ouvir o meu depoimento?
Eu canto para si.
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Mas tem de me pagar.
Isso é que tem de ser.
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- Porque não estás na escola?
- A minha "setôra" adoeceu.
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E quando ela adoece
não há quem a substitua?
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Não! O que descobriram eles
ali dentro?
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Isso é confidencial, jovem.
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Diga-me o que sabe,
que eu conto-lhe o que sei.
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Nada feito.
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Deixe isto para os detectives
e vai ver que não descobrem puto.
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Eu posso ajudá-lo.
Faço de si o chui maravilha.
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Deixe-me usar o meu dom musical.
Quer saber quem matou o tipo?
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- Chega aqui.
- Não.
:38:08
Chega aqui.
Queres desacatar a autoridade?
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Posso ajudá-lo a resolver o caso.
Dizer-lhe quem foi.
:38:15
- És um brincalhão, está visto.
- Sou um "rapper".
:38:19
Ah, um "rapper"! Está bem.
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- Tens contrato com uma editora?
- Ainda não.
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Pode o culpado engaiolar
se em mim confiar.
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Já estiveste num reformatório?
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Isto não são merdas.
:38:31
Cuidadinho com a linguagem!
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Vá lá, meu.
Só tem de ver e ouvir.
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Tenho uma pinta do "camandro"
neste rap do malandro
:38:48
Tenho ritmo, tenho jeito
Ou me ouve, ou nada feito
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É escutar para aprender
Que eu vou lançar o que souber
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P'ra lhe livrar à maneira
o "canastro" da prateleira
:38:57
Anormais, agentes policiais
e assassinos que tais