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Olha para isto.
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Tu és mesmo um deus.
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Não, Ashton,
eu não sou mesmo um deus.
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Sou tal e qual como tu.
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Uma data de electricidade.
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De que estàs a falar?
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Isto é só fumo e espelhos.
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Tal como o teu mundo.
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Não passamos de uma simulação
num computador.
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É como uma màquina.
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Como este jogo.
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Tens os jogadores
e metes là uma moeda.
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Este lança...
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...este corre à volta das bases.
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Um bastão e uma bola.
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Eles jogam e marcam.
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Movimentos programados e
gerados por energia eléctrica.
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Desde então
jà melhoràmos este modelo.
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Agora os jogadores
podem bater uns nos outros...
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...e tentar afogar-se uns aos outros,
o que é sempre divertido.
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Mas a carta dizia...
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Era tudo falso?
A carta era destinada a mim.
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O Fuller estava a falar
do meu mundo.
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Que queres dizer então?
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Queres dizer que hà outro mundo
em cima deste?
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Exacto.
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- Não entendo.
- O Fuller descobriu.
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Eles mataram-no.
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Porque é que não te mataram?
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Talvez venham a matar.
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Talvez seja por isso
que me estàs a apontar uma arma.
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Lamento muito, Ashton.
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Estamos presos aqui.
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Tu e eu...
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...e todos os outros.
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Quero vê-lo.
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- Ver o quê?
- O meu jogo electrónico.