:07:03
Lamento muito. Continue.
Meta fadas à vontade.
:07:09
Mas depois veio o desastre.
:07:11
O pai da Ana arranjou
um emprego na California.
:07:15
E, sem mais nem menos,
ela foi-se embora.
:07:25
A amizade entre mim e o Jake
tornou-se ainda mais forte.
:07:29
Éramos como quaisquer
dois garotos de New York...
:07:31
...mas o nosso relacionamento
tinha uma componente invulgar.
:07:35
A fascinação pelas
religiões um do outro.
:07:37
Ele mostrava-me os
rituais secretos judaicos...
:07:41
Eu revelava-lhe os
mistérios católicos.
:07:43
Basta lembrares-te. Óculos,
tomates, relógio, carteira.
:07:56
Nos tempos que correm o que faria
2 garotos quererem ser padre e rabino?
:08:01
Actualmente já pouco
se fala de vocação...
:08:04
...mas eu sabia que era
o que deveria fazer.
:08:06
Já nesses tempos as pessoas
punham os seus problemas.
:08:11
A minha mãe considerou-me uma dádiva
de Deus porque já não contava ter filhos.
:08:16
Não esqueci isso e aos, 8anos, disse
que queria retribuir essa dádiva.
:08:21
Ela ficou tão feliz que chorou.
:08:23
O meu pai perguntou
se isso dava direito a médicos.
:08:29
A vocação do Jake não veio
tão cedo como a minha.
:08:32
"Herois da Torah"
:08:33
A religião para ele era um passatempo.
:08:36
Já tenho, já tenho...
:08:37
Falta-me este...
:08:41
Já tenho... Falta-me este...
:08:46
O Jake era um daqueles rapazes...
Esperto, popular...
:08:50
Para ele tudo era fácil.
Tinha popularidade.
:08:54
Olhava-se para ele e via-se
que podia fazer o que quisesse.
:08:58
A família do Jake estava na
banca há 3 gerações.