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Mas a mãe contou-me algo
completamente diferente.
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De acordo com ela,
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a filha foi morta por demónios.
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Demónios...
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Tem um parafuso a menos.
Está num convento desde então.
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Mas fiquei com a impressão
que ela não me estava a contar tudo.
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Interrogou-a ou tomou um chá com ela?
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Estava a investigar um pequeno delito.
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Não lhe podia bater para ela falar.
É uma freira.
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Agora é a sua vez.
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Conte-me o que se está a passar.
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É uma caça ao tesouro.
Cada cadáver leva ao seguinte.
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Digamos que...
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o Sertys, o Callois e o Cherneze
estão ligados por um incidente...
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que aconteceu há 20 anos.
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Há dois dias descobriram que o Callois
estava morto.
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Nós encontrámos o corpo.
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Eles entram em pânico.
O passado vem á superfície.
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Vão ao cemitério e á escola...
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para verificar... Para encontrar algo.
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Mas o quê?
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-Se a Judith está mesmo morta.
-Porquê?
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Ela está a vingar-se. Provavelmente a freira
encenou a morte dela.
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E as impressões digitais?
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Os dedos podem ser cortados.
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O tipo que disparou contra mim
tinha cinco dedos.
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Porque o deixou vivo?
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Para que eu percebesse a vingança.
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O que liga as três vítimas?
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O Callois era o bibliotecário principal.
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O Sertys trabalhou na maternidade.
O Cherneze trabalhou com o reitor.
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Tudo conduz á universidade.
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É melhor eu regressar.
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E eu?
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Descubra se a Judith está morta.
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Já sabia que ia dizer isso.
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Eu fico com a parte divertida.
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Telefone-me se houver novidades.