:15:02
Vamos lá para dentro.
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- Lá dentro ainda está mais frio.
- Deves ter razão.
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Na verdade, vi a estufa.
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Lembrei-me de vir cá fora vê-la
de perto. Parece o Paraíso.
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- Parece o Paraíso?
- Uma vez vi um filme.
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Parte da acção passava-se no Céu.
Toda a gente vestia de branco
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e morava em casas de cristal
como aquela.
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É melhor eu ir andando.
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- Adeus, Professor Tripp.
-James!
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Não vás, James. Não.
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Quero que vejas uma coisa.
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Vou perder o autocarro.
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Acredita que vale a pena.
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Eu ajudo-o.
:15:54
Obrigado, querida.
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Anda.
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Olá aos dois.
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-James, vens comigo no carro?
- Não, vou para casa.
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Não, ele vai comigo.
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Leva antes o Crabtree
e os amigos dele, está bem?
:16:12
- Onde é que eles estão?
- Cá estamos nós!
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Ora viva!
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James, este é o meu editor,
Terry Crabtree.
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- Deve saber do George Sanders.
- George Sanders?
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O Sr. Crabtree disse-me
que o George Sanders se matou,
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mas não se lembrava como.
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Com comprimidos,
a 25 de Abril de 1972
:16:35
no quarto de um hotel
da Costa Brava.
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- Mas que enciclopédico que ele é!
- É um portento.
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Conhece todos os suicídios
do cinema. James, conta-lhe.
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- São tantos.
- Só os mais importantes, então.
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Pier Angeli, 1971 ou 72,
também com comprimidos.
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Donald "Red" Barry,
matou-se a tiro em 1980.
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Charles Boyer, 1978,
mais uma vez por comprimidos.
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Charles Butterworth, 1946, acho eu.
Num automóvel.
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É suposto ter sido um acidente,
mas ele andava perturbado.