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O puto admirava-o tanto
que adoptou o nome dele.
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E depois deixou de querer ver o pai.
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Vá, Frank, o Danny adora-te,
és tu o pai dele...
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Estas coisas acontecem!
E logo o Rick Barnes...
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Desde que cá chegou
que lhe caem nos braços,
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só por ser cheio dele.
- Não é só pelo dinheiro.
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Segundo me dizem,
é um tipo bem simpático.
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Pois também eu sou,
e que saiba ninguém se...
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Até és, sim.
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Sou só um construtor de barcos.
E mais, um construtor pobre.
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Bom, é tal como um carro,
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virando-o para a direita...
- Vai para bombordo.
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Não, isso é para a esquerda.
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A outra é estibordo.
- Pois, já sei.
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Dizemos antes esquerda e direita?
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Em frente.
- Isso eu percebo.
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Mas que bem, percebes
à brava de barcos, Danny.
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O meu pai e eu fartamo-nos
de vir para aqui...
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Percebe-se, é lindo... Obrigado
por me incluírem no passeio hoje.
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Tudo bem.
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Há tantos sítios lindos no mundo
e veio parar logo aqui?
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Investi numa firma farmacêutica
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que criou um novo remédio
para a tensão.
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As acções dispararam,
foi como ganhar a Lotaria.
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E isso deu-me a possibilidade
de tentar outras coisas...
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Frank, nunca vou sequer
pretender ocupar o seu lugar,
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só quero ser amigo dele.
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Olhe, com miúdos
há duas coisas muito importantes:
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primeira,
mostrar-lhes que gostamos deles
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e segunda, dar-lhes coisas.
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Ou seja, suborná-los?
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Compre-lhe uma luva de basebol
nova e verá como o conquista.
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Parece boa ideia...
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Danny, meia volta!
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Até logo, Rick.
- Claro, Dan.