:37:03
para outro hospital a 25 km.
O doente morreu no caminho.
:37:06
Quem mata não são os hospitais,
são as pessoas.
:37:09
Não podemos transferir
pessoas baleadas na cabeça.
:37:14
É algo de muito sério.
:37:17
O nosso novo lema é:
"Bala na cabeça, cama depressa."
:37:21
"Cabeça a sangrar,
connosco podem contar."
:37:24
Ferimentos de bala serão como
o dinheiro, aceites em todo o lado.
:37:31
- Não sem um seguro adequado?
- O seguro será mesmo adequado?
:37:37
Quando o pagamos,
sentimo-nos seguros?
:37:40
Não deviam chamar-lhe seguro,
mas "inseguro".
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Eu pago a uma companhia
para o caso de haver um problema.
:37:47
Não havendo,
não deviam devolver-me o dinheiro?
:37:50
Se soubesse que iam ficar com ele,
teria tido um acidente!
:37:56
Se ficam com o meu dinheiro,
que o gastem com pobres e doentes.
:38:01
Não comprem um Mercedes Benz
:38:04
e não o estacionem frente ao Brooklyn
Hospital, para os desgraçados o verem.
:38:09
Desci do autocarro e tenho de ver isto?
Devia furar-lhe um pneu!
:38:15
E é tão caro ir ao médico porquê?
Sabem? Caluda!
:38:20
É como aqueles médicos que levam
uma fortuna por um triplo bypass.
:38:25
Cobram cem mil dólares
:38:30
e ainda têm a lata de dizer
"Tenham calma"!
:38:34
Preciso de outro emprego de taxista
só para pagar aos médicos!
:38:40
Vamos ter de mudar,
:38:42
de sentir que não somos
a empresa má da fita.
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Vamos aceitar pessoas feridas,
baleadas na cabeça. Tentemos mudar.
:38:51
Tentámos da outra maneira,
ganhámos muito dinheiro.
:38:56
Perdemos uns milhões, e daí?
Estou a ver caras muito chateadas.