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Fui uma idiota. Não te devia ter
dito aquilo, assim sem te prevenir.
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Devíamos ter falado,
como tu pediste.
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Perdoa-me!
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Que estás a fazer?
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Está quieta!
Pára já com isso!
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Vem!
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Deita-te em cima de mim!
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- Desejas-me, não é verdade?
- És completamente louca!
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Anda, eu amo-te.
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Se não quiseres,
não volto a escrever-te coisas.
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Tu dirás aquilo que queres,
está bem?
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- Anda.
- Pode entrar alguém!
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Não sejas ridícula! Levanta-te!
Põe-te de pé!
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Espera, eu faço...
Eu faço.
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Eu faço, já disse!
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Espera...
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Aqui, não consigo.
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Pára, não consigo.
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- Não faz mal.
- Já te disse que aqui não!
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Compreendo que queiras proteger-nos,
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mas para mim, é indiferente,
não me interessa que entrem!
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Eu amo-te.