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Quem é?
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Abre.
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- Abre imediatamente!
- Que fazes aqui?
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Abre a porta!
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Cala-te!
Vais acordar o prédio todo!
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Abro já!
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Não voltas a sujeitar-me a isto,
percebeste?
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Enlouqueceste?
Que queres dizer com isso?
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Cala-te, cabra de merda!
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Há bocado,
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dei por mim debaixo da tua janela
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quase a bater uma punheta.
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É isso que tu queres?
Queres põr os outros...
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É isso, não é?
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És uma porca, és perversa!
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Queres pegar a tua doença mental
a toda a gente, não é?
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- Pois a mim não pegas!
- Já te pedi desculpa.
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Pára de me pedir desculpa!
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Ouça lá, não lhe bastou
a barracada que fez ontem?
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Agora vem berrar para casa dos outros
a meio da noite?
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- Volte para a cama, merda!
- Ouve, Walter, por favor...
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- Vai-te embora.
- Desapareça! E depressinha!
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- Não imaginaste isto assim, pois não?
- Vamos ver o que acontece.
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A polícia sabe resolver
este género de situações.
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Não se meta,
o assunto não lhe diz respeito.
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Esquece a tua mãe.
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Temos tempo,
temos a noite toda.
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Recomecemos onde parámos.
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Foi isto que imaginaste?
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Então o que foi?