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Mas não ficou gravado.
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Nunca nada fica.
Nem vai ficar agora.
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Tirei essa foto...
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bem na hora que o matou.
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Veja como estava feliz.
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- Eu queria ver esse rosto de novo.
- Puxa, obrigado.
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Vá se fuder.
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Eu lhe dei uma razão pra viver,
e voce estava feliz de ajudar.
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Voce não quer a verdade.
Cria sua própria verdade.
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Como seu arquivo policial.
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Estava completo quando lhe dei.
Quem arrancou doze páginas?
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- Provavelmente voce.
- Não, veja, foi voce.
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- Por que faria isso?
- Pra criar um enigma insolúvel.
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Sabe quantas e quantas cidades?
Quantos John G. ou James G.?
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- Caramba, Lenny, eu sou um John G.
- Seu nome é Teddy.
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Minha mãe me chama de Teddy.
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Meu nome é John Edward Gammell.
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Ânimo! Há muitos John G.
para encontrarmos.
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Voce só se lamenta! Eu que tenho
de conviver com o que voce fez.
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Sou eu que junto as partes. Voce
anda por aí bancando o detetive.
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Voce vive em um sonho, garoto.
Uma esposa morta pra lamentar.
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Uma finalidade para sua vida.
Uma busca romântica...
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a qual, mesmo sem minha
presença, não poria fim.
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- Eu devia matar voce.
- Pare com isso, Lenny.
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Voce não é um assassino.
Por isso voce é tão bom nisso.
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O que voce está fazendo?
Sabe que horas são?
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Hora da cerveja.
Eu pago.
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Bosta!
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Não sou um assassino.
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Só alguém que tentou
fazer as coisas direito.