:26:00
- Bem, eu vim para...
- Não, diga a verdade.
:26:03
- Não sente a poesia?
- O quê?
:26:08
Oh, vamos lá.
:26:10
Sinta-a.
:26:12
Liberte o tigre!
:26:17
Rapaz crescididinho!
:26:19
Ele tem um enorme talento!
:26:21
Sim, preciso da tua poesia, já!
:26:23
Tudo bem.
:26:27
- É quase engraçado.
- O quê?
:26:29
Isto que sinto aqui dentro.
:26:32
Não sou um desses que conseguem...
que conseguem escondê-lo facilmente.
:26:35
Está... Está bem assim?
É isto que quer?
:26:39
Oh, poesia. Sim.
:26:41
Sim. Sim, isso é o que eu quero,
palavras maliciosas.
:26:45
Oh!
:26:47
- Não sou muito rico...
- Oh, malandreco!
:26:49
... mas, garanto, se fosse,
- Oh, sim!
:26:52
... comprava uma grande casa
em que pudéssemos viver.
- Oh, gosto deles.
:26:54
- Oh, é tão bom!
- Se fosse escultor...
:26:56
- Maravilhoso.
... mas pensando melhor, não...
:26:58
- Maravilhoso.
... ou um homem que faz poções
num espetáculo ambulante.
:27:01
Oh, não! Não!
:27:03
- Não, não, não. Não pare.
... Sei que não é muito...
:27:06
Dê-me mais!
Sim! Sim!
:27:09
Sim! Sim! Oh!
:27:12
... mas é o meu melhor.
- Oh, seu malandreco! Não pare!
:27:16
Sim! Sim! Sim!
:27:18
A minha dádiva
É a minha canção
:27:26
E esta é para ti
:27:31
E podes dizer
A toda a gente
:27:36
Que esta canção é tua
:27:40
Pode ser um tanto simples, mas
:27:44
Agora que está pronta
:27:48
Espero que não te importes
Espero que não te importes
:27:51
Que eu tenha posto
Por palavras
:27:57
Como a vida é maravilhosa