:34:03
Esperar? Esperar?
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Há um poder em si
que me assusta.
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- Deve sair.
- Mas acabei de chegar.
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Sim, mas ver-nos-emos
todos os dias nos ensaios.
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Devemos esperar.
Devemos esperar pela noite da estreia.
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Saia.
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Fazes alguma ideia...
alguma ideia, do que teria acontecido...
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se tivesses sido descoberto...?
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Oh! Oh, meu De...
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Satine.
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Vamos dar uma espreitadela.
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Oh, mesmo no alvo.
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Isso. Vou pô-la na cama.
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Vou-te pôr na cama.
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Oh!
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Esqueci-me do meu chapéu.
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- Jogo sujo?
- Ela...
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- Oh, Duque.
- É quase engraçado,
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o que sinto aqui dentro.
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Muito bem dito, Duque.
Sim, deixem-me apresentar-vos. O escritor.
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- O escritor?
- Sim, estávamos a ensaiar o canto.
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Espera que eu acredite que, tão pouco
vestida, nos braços de outro homem,
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a meio da noite, dentro de um
elefante, estava a ensaiar canto?
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Como vai o ensaio?
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- Devemos começar do princípio?
- Espero que o piano esteja afinado.
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- Desculpe. Tenho de estar a postos.
- Posso oferecer-lhe uma bebida?
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Oh, minha deusa!
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Quando, há pouco, lhe disse essas palavras,
encheu-me de inspiração.
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Sim, percebi quanto trabalho havia a fazer,
por isso convoquei todos para
um ensaio de emergência.
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Se estão a ensaiar,
onde está Zidler?
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- Não incomodámos o Harold.
- Caro Duque, peço imensa desculpa.
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Harold, conseguiste. Tudo bem.
O Duque tem conhecimento
do nosso ensaio de emergência.
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- Ensaio de emergência?!
- Para integrar a ideia artística do Duque.
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Estou certa que o Audrey
ficará encantado...