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palco espectacular!
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O espetáculo deve continuar!
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Sim, o espetáculo iria continuar,
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mas Satine não iria ao jantar
dessa noite ou da outra a seguir.
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Tu traíste-me!
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Louco de ciúmes, o terrível marajá
força a cortesã...
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a fazer crer ao tocador de sítar,
pobre, que não o ama.
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Oh, sim! Claro!
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"Obrigado por me teres curado
desta ridícula obsessão pelo amor,"
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disse o pobre tocador,
lançando-lhe dinheiro aos pés
e abandonando o reino para sempre.
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- Não! Não!
- Não!
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Brilhante! Brilhante!
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Oh, mas uma vida sem amor,
isso é terrível.
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- Sim, mas o tocador de sítar...
- Espera, espera, espera!
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... com o sítar mágico...
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Essa é a minha deixa, Christian!
É a minha deixa!
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Não se atrevam. Não.
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O sítar mágico, que apenas
dizia a verdade, dizia...
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"A coisa mais importante, que
alguma vez aprenderás, é a amar...
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e a ser amado."
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Um picnic, doce dama?
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Oh, bem, temos tanto para fazer,
tanto trabalho.
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Bem, se o jovem escritor
puder carregar a toalha e o cesto,
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não vejo porque não podem
fazê-lo na minha presença.
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- Então o tocador do sítar mágico
cai do telhado...
- Sim, eu sei. Não contes.
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A coisa mais importante, que
alguma vez...
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Ainda às voltas com isso, meu torrãozinho?
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Senhor...
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faça... contrate.
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Oh, meu caro, doce Duque.
Tantas linhas para aprender.
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Tenho-as estado a reler,
uma e outra vez.
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Por mais que o Duque fizesse,
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era quase demasiado fácil, para
o jovem escritor e a atriz principal...
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inventar razões perfeitamente legítimas
para o evitarem.
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Mademoiselle Satine, ainda não acabei
de escrever esta nova cena.
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"O encontro dos amantes na humilde
cabana do tocador de sitar."
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Perguntava-me se seria possível
trabalhar nela consigo, mais tarde.
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Mas, querida, tinha preparado
um magnífico jantar para nós
na torre gótica.