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...é que eles querem que assines
um documento...
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...senão, não podem publicá-lo.
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Já percebi.
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Com licença.
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Desculpa, Ray.
Querido, pára.
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-Dá cá isso.
-Ela tem de te pagar.
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-Figuras no livro. Ela vai enriquecer.
-De que estás a falar?
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-Devíamos lucrar com isso.
-Eu não...
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-Por que estás a fazer isto?
-100 mil dólares.
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O quê?!
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-Eu pedi-te pensão de alimentos?
-Saiam.
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-Vá lá.
-Volte quando tiver dinheiro.
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-Acalmem-se.
-Eu não saio daqui.
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-Levanta-te.
-Não podemos sair.
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Eu estou a fazer tudo
para melhorar a nossa vida!
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Se te mexeres,
eu saio porta fora.
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-Nunca te perdoarei!
-Isso passa, acredite.
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Devíamos ter-vos dado mais
tempo para falarem. Peço desculpa.
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Muito obrigado. Adeus.
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-Que estás a fazer?
-las dar-lhe tudo de bandeja.
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Não pensas?
Meu Deus, não a suporto!
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-Dá-me as chaves.
-Não.
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Não te ralas. O meu livro não vai
ser publicado e tu não te ralas.
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Vi um homem que não toma banho
há um mês.
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Tem os dentes podres,
e vive numa pocilga.
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-E ele é o meu pai.
-Não faças isso.
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Não transformes isto
num problema teu.
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Faz-me um favor. Faz de conta
que és boa mãe, por dois minutos.
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Só dois minutos da tua vida.
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Pode ser?