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-Aparece por cá mais vezes.
-Vês, eu não consigo falar contigo.
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E eu não posso depender de ti.
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Como é que achas que faço para sustentar
esta criança, dou-lhe oxigénio?!
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Ele tem outras necessidades, Kenny,
é preciso dinheiro para o sustentar.
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-Voltamos a mesma conversa.
-E vamos continuar...
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até quando eu tiver o que é
necessário para sustentar o teu filho.
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Eu estou a fazer o melhor que consigo.
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Mas achas que as tuas bocas
ajudam nesta situação?
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Eu estou a tentar lidar o melhor possível
com esta cena. Eu não pedi este filho.
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O quê!? E eu pedi?
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Eu fui para a cama comigo
própria e fiquei grávida?
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Tu queres que o leve
para a minha mãe?
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Eu levo-o.
Prepara esta merda. Arranja-o!
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Oh, não. Tu não vais a
lado nenhum com o meu filho.
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Não vais com ele, enquanto
estiveres com essa atitude.
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Olha, sabes que mais? Ainda bem.
Eu não o levo. Vou bazar.
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Vai-te embora. Deixa-o.
Isso sabes tu fazer bem!
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O teu filho ainda não viu nada, a não
ser as tuas costas desde que nasceu.
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Queres que segure nele?
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Não.
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Desculpe. Eu estou á espera
há mais de uma hora e meia.
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Ainda vou falar com
um médico hoje?
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Já lhe disse, que vamos chamar
o seu filho assim que podermos.
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A minha marcação era para uma hora atrás.
Eu até cheguei mais cedo.
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Estamos a fazer o que podemos.
Existe muita gente á espera.
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Há mais alguém com
quem possa falar?
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Vaca! Vou ficar em cima dela...
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até ter a certeza que ela
escreve o teu nome no raio da lita.
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