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mas era também
inesperadamente honesto.
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Fê-la compreender o preço que pagara
poranos de emoções subjugadas.
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E assim, eIes mantiveram o contacto.
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Uns almoçosjuntos, muito discretos.
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Afinal, pertenciam a grupos adversários
e nunca poderiam ser vistosjuntos.
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Seguiram-sejantares, onde quer
que as suas viagens os levavam.
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Apaixonaram-se.
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E decidiram que, juntos,
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iriam embarcarna missão
mais perigosa de todos os tempos.
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- Qual?
- Decidiram casar.
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No dia do casamento,
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ela sentiu que preferia arriscar-se
em mil operações perigosas,
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que passarpela missão
que estava prestes a tentar.
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Porquê?
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O casamento
é uma missão tão compIexa,
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que apenas os mais corajosos e meio
loucos se podem candidatara ela.
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Há uma quantidade tão incrível
de obstáculos que é preciso contornar,
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para manter um casamento,
quanto mais uma família,
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que até ela, uma agente secreta
assaz experiente, estava assustada.
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Mas quando eIa o viu aIi de pé,
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sem qualquer dúvida na sua mente,
tão seguro da sua decisão,
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tão apaixonado pelo que iam fazer,
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ela pegou-lhe na mão,
olhou-o bem nos olhos
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e disse a coisa mais perigosa
e reconfortante que se pode dizer...
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- Sim.
- Que fixe.
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Foi aí que começaram os probIemas.
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Havia sempre uma facção
que queria acabar com um deles.
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Cada um dos agentes, sozinho,
já dava nas vistas,
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masjuntos,
constituíam um alvo tentador.