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A forma como ela o respeita.
Você é a "virtude moral" dela, o centro.
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"Como o Arthur Braithwaite era para si",
foi o que ela disse.
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Gostei da comparação.
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-Não lhe disse nada?
-Claro que não!
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Que lhe havia de dizer? Que fui criado
por um judeu comerciante de tecidos?
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Que lhe incendiei a loja?
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Odiava-o, não odiava?
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Conheço este lugar. Podemos falar aqui.
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Amava-o. Adorava-o.
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Fiz dele o Arthur Braithwaite.
Apenas lhe dei um bom fato.
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"A roupa faz o homem."
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Venha, vamos dançar.
Aja de forma efeminada.
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Venha. Eu conduzo.
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Presumo que ainda não a tentou recrutar.
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Até agora, tem razão.
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Ela pareceu-me perfeitamente disponível.
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-Pensei em recrutá-la eu próprio.
-Não, não faça isso.
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Foi isso que me veio dizer?
Para a deixar em paz?
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Vim dizer-lhe que para mim já chega.
Quero sair disto.
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Não me parece. Aceitou o dinheiro.
Quero algo em troca.
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Aqueles documentos.
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Aqueles que fotografou. Leu-os?
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Não tive tempo.
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O esquema de pensões para os guardas.
Um contrato de dragagem.
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Análises da água. Nada.
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Toca a trabalhar.
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-Estou farto das suas tretas.
-Não posso continuar!