:46:03
Vamos lá voltar á coisa
dos fantasmas.
:46:06
Há fantasmas nesta cave.
Pode ver por si mesma.
:46:10
Não vejo fantasma nenhum.
:46:12
Que raio? Dê-me esses.
Por que estão estes abertos?
:46:17
Estive cá há pouco.
Não estavam abertos.
:46:22
-Odeio quando fazem isto!
-Fazem o quê?
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Esperam que ponhamos
a cara junto ao vidro e dão-nos...
:46:30
um grande, um enorme '' bú'' !
:46:32
Não faça isso!
:46:39
Está a ver?
:46:41
-É, é...
-Um fantasma!
:46:43
Tal como tenho estado a dizer toda
a noite. Finalmente, uma crente!
:46:47
Há fantasmas por todo o lado.
A maioria não nos faz mal.
:46:51
A maioria nem quer. Um aqui,
outro ali, ninguém se importa.
:46:55
Há excepções,
como este tipo atrás de mim.
:46:57
Os que morreram violentamente,
continuam torturados.
:47:00
-Só conhecem a violência.
-Que está ele a fazer?
:47:04
Não sei. Não consigo ver.
Não tenho óculos.
:47:10
Já chega disto.
É hora de ir embora.
:47:13
-Agora! Por favor.
-Não me toque.
:47:16
Vamos embora?!
:47:23
Vamos, rapaz dos fantasmas!
Mexa-me esse traseiro!
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Pai, abrande. Vamos perder-nos.