:55:02
Porque você lançou um pão na
cabeça de um pato e o matou, basicamente.
:55:10
Perdão? O que isto tem
a ver com um pato?
:55:13
Vamos comer pato?
Delicioso!
:55:17
É claro que nós
não iríamos comer pato.
:55:19
Em vez disto, tivemos pão de
nozes com molho de cenoura.
:55:24
Quando me sentei lá,
tive um sentimento estranho.
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Eu estava me divertindo.
:55:30
Eu nunca tinha realmente
curtido o Natal antes.
:55:33
Minha mãe costumava me fazer cantar
o "Super Trenó do Papai Noel"...
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...na frente dos meus
inebriados tios e tias...
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...só para se aproximar
de meu pai, eu acho.
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Mas o Natal no Marcus...
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...bem, tenho vergonha de dizer, me trouxe
um sentimento quente, aconchegante.
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E tomei aquele sentimento como responsável
pelos estranhos eventos que seguiram.
:55:53
Em primeiro lugar, o Marcus
se apaixonou por uma menina.
:55:55
- Olá.
- Cai fora!
:55:59
E então, mais estranho ainda,
eu também.
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Era tudo culpa do Marcus, realmente...
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...pois uma vez que se abre a porta
para uma pessoa, qualquer um pode entrar.
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Na véspera do Ano Novo,
eu conheci a Rachel.
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Ela era interessante,
inteligente e atraente.
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E durante cinco minutos,
deixei-a convencida de que eu era, também.
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...coisas como eventos políticos.
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Ok.
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Você na televisão?
:56:24
Eu estou na televisão? Não.
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- Todo mundo está na televisão.
- Sim.
:56:29
Eu assisto televisão.
:56:30
Certo, certo. Então você está mais
à frente disto do que dentro disto.
:56:33
- Dentro, sim.
- Sim, eu entendo, sim.
:56:35
Era tortura.
:56:37
Por cinco minutos imaginei como a vida seria
se eu fosse, de algum modo, interessante.
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Se eu tivesse algo a dizer sobre mim,
se eu fizesse qualquer coisa.
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Mas eu não fazia nada.
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E em 30 segundos ela saberia,
e partiria como um foguete.
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Então, o que você faz?
:56:55
Bem, eu... ando meio que dando
um tempo no momento.