:23:00
Quê?
:23:01
Ninguém faz assim.
:23:10
Ninguém faz assim.
:23:13
- Não sei.
- Não sei?
:23:20
- Sim?
- Paul...
:23:22
...tenho de falar contigo, por favor.
Tenho de falar contigo.
:23:25
- Falamos mais logo?
- Agora.
:23:32
- Sim?
- Tenho um filho de 17 anos.
:23:37
Vou perguntar-lhe se quer.
:23:38
Não é isso que quero dizer.
Tenho de falar contigo.
:23:41
Agora estou com alguém,
não vês?
:23:44
Paul! Agora!
:23:46
Em minha casa não se fuma,
menina.
:23:49
Obrigado.
:23:53
Paul, que pensas
que estás a fazer?
:23:55
Estou a fazer as minhas coisas
o mesmo que devias estar a fazer.
:23:58
É um pouco difícil enquanto ouço:
"Os Monólogos da Vagina"
:24:01
Estive 2 anos na prisão.
Que achas que devia fazer?
:24:04
- Vai para um hotel.
- Disse-te que queria ir, disseste que não...
:24:07
...
ou era aqui ou Sing Sing.
:24:09
Paul, não quero castigar-te,
mas tenho responsabilidades.
:24:12
Demais a mais, julguei que
apreciarias boa comida caseira...
:24:15
...depois de tanto
tempo na prisão.
:24:16
Sim, pensava nisso, quando
me masturbei mais de 850 vezes...
:24:20
...na puta da comida caseira.
Atum na caçarola!
:24:24
- Doutor.
- A menina tem de ir embora.
:24:26
A menina?
Parece que estás com ciúmes.
:24:30
Sim, claro, muito..
ciúmes de quê?
:24:32
Não sei, do teu quarto
não se ouve nada.
:24:34
Não achamos necessário acordar os vizinhos
cada vez que fazemos sexo.
:24:37
Se tivesses cuidado, até podias fazer
sem acordar a tua mulher.
:24:40
Paul,
não teve graça.
:24:44
- Que é isto?
- Disse-lhe para começar se eu demorasse...
:24:47
...tenho de ir.
:24:48
- Não começa nada bem, Paul.
- Para mim estava bem, até bateres à porta.
:24:59
- Esta é a tia Esther.
- Oh, obrigada.