:09:01
Se me voltas a tocar, acabo contigo.
:09:06
-Espera...
-Daqui a pouco, o teu marido chega a casa.
:09:08
Porque não olhas por ti.
Não te afundes outra vez.
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-És um mentiroso, Fred.
-Ah sim, e depois?
:09:13
Mentiste-me...
:09:17
Tens razão, querida.
Tens razão.
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Meu filho da puta...
Filho de uma grande puta!
:09:31
Filho da puta!
:09:45
Porque te preocupas, Sal?
O relatório final está todo aqui.
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Ouvi dizer que há um novo disco na cidade.
Do assassínio à confissão numa hora.
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Para que compraste uma arma?
:09:54
Eu tenho sempre uma arma na gaveta.
Para o caso de haver problemas.
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Está bem.
Assine aqui, Sr. Hart.
:10:01
Trate-me por Gladdy.
Verdadeiramente encantado.
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E lembre-se de não dizer que
lhe batemos quando for testemunhar.
:10:06
Não, eu entrego-me.
Entrego-me de livre vontade.
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Pois, na realidade é o assassino.
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Matar um mendigo não é assassínio.
Ainda na semana passada aconteceu.
:10:14
Fico sempre contente quando
os cidadãos conhecem a lei.
:10:16
Leva-o para ali.
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Tu também.
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Senta-te.
:10:26
Ok, do principio.
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Um homem tem o direito de proteger
o seu lar e a sua amada, não tem?
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Claro que sim.
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Eu vinha da garagem,
e vi-o a subir pela janela.
:10:37
Com a minha mulher lá deitada,
a dormir como um anjo.
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É verdade, Senhora Hart?
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Estou lhe a dizer, é a mais pura das verdades.
A minha mulher não tem nada a ver com isto.
:10:45
Ela não faz mal a uma mosca.
Nem sequer a uma mosca.
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Só quando eu disparei o primeiro tiro,
é que ela abriu os olhos.
:10:51
Ela estava a dormir.
Eu diria que ela dorme como um anjo.
:10:55
Quando penso no que podia ter acontecido
se eu tivesse ido beber um copo
:10:58
em vez de voltar para casa.
Fico doente só de pensar nisso...