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Os franceses são os chatos
mais pretensiosos do mundo;
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preferia sentar-me no chão a vender
tortilhas no mercado de Toluca
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a ter de ouvir as baboseiras
pseudo-artísticas das parisienses.
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Houve menos interesse pela
exposição do que previu o Breton.
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Cá, os artistas mexicanos
são só uma exótica curiosidade.
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Tenho-me sentido muito só
e desejosa de notícias de casa.
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Diego, esta carta é toda
uma mentira;
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Paris tem sido bom para mim,
mas sem ti nada me interessa.
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Toda a raiva dos doze anos
vividos juntos já me passou,
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deixando apenas a certeza
de que te amo mais do que a mim,
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e apesar de não me amares
da mesma maneira
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amas-me um bocadinho,
não é?
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Mesmo não sendo assim nunca
perderei a esperança que o seja.
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Adoro-te. Frida.