:28:03
Desculpem...
:28:10
Não podes estar presente,
Federico.
:28:12
Ele é novo...
- Ajuda-o e vai-te embora.
:28:18
Que é isto? Sabes que nunca
apostamos dinheiro.
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lsto não é dinheiro,
é uma jóia.
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A indemnizacão ao único sobre-
vivente á queda do avião.
:28:28
Ah, é claro...Bem me pareceu
conhecer a sua cara.
:28:31
Contra este não jogo.
:28:33
Mesmo assim, não chega.
:28:36
Mas um dos dedos dele
seria cá um troféu...
:28:40
Se ele quiser, aceito.
- E boa ideia.
:28:43
Que fazemos, Federico?
- Jogamos.
:28:48
Espera...
- Comigo não contes.
:28:50
Espera, chiça!
:28:52
E o meu dedo?
:28:53
Não o vais perder.
:28:55
Tem a certeza; sai da frente.
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Aqueles ali dentro
não passam de amadores,
:28:59
ganharam ao bingo, caíram
de uma varanda... E depois?
:29:03
Contra ti não têm
a menor hipótese.
:29:06
Não.
- Raios partam...
:29:08
Sobrevives á queda de um avião
sem um arranhão,
:29:10
metem-te no hospital e tiro-te;
tu tens sorte ou quê?
:29:14
Ali dentro é só precisa sorte,
e isso tens.
:29:17
Pois, mas não estupidez.
:29:18
E não só tens como
és capaz de a controlar.
:29:21
Tu deves ser é doido...
Sai-me da frente.
:29:25
Olha que te toco...
Sai da minha frente.
:29:33
Por que só tu sobreviveste
áquele desastre?
:29:35
Diz-me só isso,
havia gente boa a bordo.
:29:38
Que te salvou a ti,
um ladrão; Deus?
:29:42
O acaso.
- lsso para ti não existe.
:29:46
O teu dom é ficares
com a sorte dos outros.
:29:49
Caso contrário estavas morto.
:29:52
Acredito em ti,
mas caso não acredites...
:29:56
Não temos mais nada a dizer.