:33:01
A minha mulher disse que vão
dar alta ao Michael. É verdade?
:33:04
Sr. Archibald, eu sou médico,
não lido com papelada.
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- Para isso existe a administração.
- Mas você é chefe de Cardiologia.
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Pode fazer uma recomendação
e eles são forçados a aceitá-la.
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Farto-me de fazer recomendações.
A última palavra é da administração.
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Então pronto, mandam-no para casa?
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Receio bem que sim.
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Podemos dar uma voltinha?
Não o demoro.
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Prometo, sei que está ocupado.
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Ontem estive a ver
o vosso panfleto.
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Diz aqui que fazem
300 intervenções cardíacas por ano.
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Se custarem 250 mil cada,
sabe quanto isso dá?
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Eu sei, porque fiz as contas.
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Dá 75 milhões de dólares
só em intervenções cardíacas;
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não podem fazer uma só a crédito?
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Já prescindi dos meus honorários
no caso do seu filho.
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- Não é isso que lhe peço.
- Eu sei...
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Não quero que prescinda da sua parte,
porque eu consigo reunir o dinheiro!
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Já vos dei 22 mil dólares.
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Juro-lhe por Deus e pela minha vida
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que pagarei a conta,
se me derem oportunidade.
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Só estou a trabalhar 20 horas
por semana. Compreende?
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- Eu compreendo.
- Eu juro que vos pago.
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Não sei como vou pagar,
mas juro que liquido a conta!
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Têm de confiar em mim,
dou-vos a minha palavra de honra.
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Por favor.
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Importa-se de me largar?
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- Fiz tudo o que era possível.
- Não fez, não.
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Vamos discutir isso ali.
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Já não estou a pedir,
estou a exigir.
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Vai dar um coração novo
ao meu filho, percebeu bem?
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Sim.
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Está bem.
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Não se mexa.
:34:50
Não se mexa!