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Quê?
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É meu?
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Espera, estou só a brincar.
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A tua barriga é maior que a tua arma.
Não podes matar neste estado.
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Tenta acordar com enjoos...
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e verás se não tens vontade de matar alguém.
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Mas isso não interessa. O que interessa é isto:
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Podes assumir as tuas responsabilidades,
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ou enfio-te uma bala nesse córtex cerebral...
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e torno-me mãe solteira.
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Se não tirares essa maldita pistola
da minha cabeça...
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Que se passa contigo?
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-Querida, tive saudades tuas.
-E eu, tuas.
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Olha para a minha...
Olha para a minha encomenda.
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-Vá lá.
-Estás pronta?
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Vamos embora daqui, querida.
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É teu?
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Não, este é o carro do Damien.
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Mas não vai precisar dele,
no sítio onde está o cadáver.
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-Óptimo. Eu guio.
-Não guias, não. Nesse estado?
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Senta esse rabo gordo e deixa-te ser guiada.
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Estava em bom estado,
para te ter dado um tiro há um minuto.
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Nem sequer percebeste, mas tu e o meu bebé
estiveram quase a levar um tiro!
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Não tens perícia para isso.
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Talvez eu não fosse já para o Inferno.
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Talvez tivesse uma segunda oportunidade.
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Uma oportunidade para levar uma vida honesta.
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Podíamos fazer tudo aquilo
de que faláramos: casar,
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ter filhos, a galeria de arte, tudo.
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Íamos ser pessoas normais,
que acordavam e iam trabalhar...
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e não tinham de matar pessoas.
Íamos ser iguais a vocês.
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Está-se mesmo a ver!