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Insultem-me.
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Roy?
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Tens muita razão
para estar zangado comigo.
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Mas tinhas de ir à procura
de uma vadia porto-riquenha,
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para te vingares de mim?
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Sabe-se lá as doenças
que ela pode ter
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e agora sou eu que as apanho!
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Não me quis vingar de ti, querida.
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Nem estava a pensar em ti.
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E imaginas
como eu me senti bem?
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Quanto é que custa
uma garota daquelas?
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Caramba, Lonnie Earl!
Não é da tua conta!
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Eu quis sair daqui.
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Não me custou um centavo.
E sabem porquê?
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Porque ela gostou de mim
por aquilo que eu sou.
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Achou-me um tipo mesmo fixe.
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E que não merecia que a mulher
e o melhor amigo me enganassem.
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Achou que eu merecia
muito mais respeito.
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E tinha razão, caramba!
Porque eu estou farto!
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Estou farto de ser
o bombo da festa de todos.
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Sabem do que estou a falar!
E já não aturo mais isso!
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A partir de agora,
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o Roy Kirkendall exige
o vosso maior respeito e vai tê-lo,
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senão vou ter de lidar com vocês
à pancada.
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Eu respeito-te, Roy.
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Darlene, tenho estado
tão preocupado por tua causa.
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Não te aproximes.
Estragas a minha aura.
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A tua quê?
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Não vês? Está em meu redor.
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É uma grande nuvem de amor-próprio.
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E foi o Tony Orlando
que ma deu.
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Bem podias estar numa montra
do J.C. Penney.
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Obrigada, amigo.